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tigre siberiano
O tigre-siberiano (Panthera tigris altaica) é a subespécie de tigre mais setentrional e uma das 5 subespécies de tigre ainda existentes hoje em dia. Características De todos os felinos existentes na natureza, o tigre-siberiano é o maior. Os machos podem chegar a pesar mais de 300 quilogramas. Na natureza o maior tigre-siberiano já encontrado pesava 386 quilogramas, enquanto que o maior em cativeiro pesava 423 quilogramas. Em relação às outras subespécies de tigre, têm um pelagem mais grossa e mais clara, devido ao clima frio do lugar onde vive, onde os invernos são rigorosos e com neve. Seu habitat consiste de florestas de carvalhos e coníferas, e suas presas são alces, javalis, renas e cervos. Relação com os humanos O tigre é muito respeitado pelos povos nativos da região, tal como no resto da Ásia. O povo Udege refere-se ao tigre como o Amba (grande soberano). Também o consideram o protetor da planta médica, ginseng. Ataques de tigres-siberianos a seres humanos, apesar da proximidade, são raros, sendo a maioria deles causada quando um tigre é surpreendido e sentindo-se ameaçado. Tigres siberiano atualidade Até o começo do século XX os tigres-siberianos viviam espalhados pela Manchúria (região nordeste da China), sudeste da Sibéria, Coréia e nordeste da Mongólia. Em 1905 foram encontrados tigres na região do rio Aldan, a 60 graus de latitude de norte, mesma latitude de cidades como São Petersburgo, Oslo, Uppsala e Estocolmo. Também foram vistos tigres cruzando no inverno o estreito da Tartária, chegando até a ilha Sacalina. Porém tal situação começou a mudar na primeira década do século XX, quando passou a ser brutalmente caçado em meio a construção das ferrovias Transiberiana e Transmanchuriana, e nos anos 1920 foram extintos da Coréia do Sul. Como resultado seus números foram reduzidos a não mais do que 30 indivíduos na época da Segunda Guerra Mundial. Em 1947 passaram a ser protegidos por lei pelo governo soviético e os tigres recuperaram parte de seu número original. No dia 25 de dezembro de 1991 a União Soviética, após uma longa crise política, deixou de existir, e a fiscalização das fronteiras ficou muito enfraquecida. Como resultado muitos caçadores vindos de países vizinhos tais como China, Coréia do Sul e Japão atravessaram as fronteiras e os números dos tigres foram reduzidos para 200 em 1994. Porém com o esforços conservacionistas e de patrulhas anti-caça, seus números subiram para entre 300 a 400 em 2004. Atualmente se encontram restritos à região dos montes Sikhote Alin, no sudeste da Sibéria, perto das fronteiras com a China e a Coréia do Norte. As grandes ameaças que pairam para com os tigres-siberianos hoje em dia são o comércio de órgãos na medicina chinesa e a destruição de seu habitat. A Sibéria concentra grandes áreas de florestas e isso é um grande atrativo para empresas madeireiras. Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Carnivora Família: Felidae Género: Panthera Espécie: P. tigris Subespécie: P. t. altaica Nome trinomial Panthera tigris altaica Temminck, 1844